Com a abertura do processo, foi determinado que seja retida identificação funcional, distintivo, arma, algema e “qualquer outro instrumento de caráter funcional que esteja em posse do servidor”. Sabino é um dos líderes do movimento de paralisação dos policiais militares do Ceará. Por ter exercido mandato parlamentar, ele foi para a reserva remunerada, mas permanece sujeito ao Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo Bombeiros.
A publicação informa que o Cabo, junto com a Associação das Esposas de Militares, “convocaram os policiais e familiares para se fazerem presentes no 18º BPM com o objetivo de obstruir o serviço e iniciar o movimento de paralisação, tendo em seguida, homens mascarados, mulheres e crianças se aglomerado no local, dando início ao movimento que se difundiu durante a noite em outras unidades policiais da Capital e do Interior do Estado, que segundo alguns levantamentos colhidos, a adesão chegou a envolver no movimento paredista cerca de 18 (dezoito) OPMs na Capital e no Interior do Estado.”
Em vídeo que passou a circular nas redes sociais na última quinta-feira (20), Sabino foi flagrado fazendo pagamento em dinheiro a mulheres que teriam integrado os motins ilegais realizados por policias militares no estado. O episódio aconteceu na calçada da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE).
Sabino participou de greve ilegal de policiais em 2012 e é ligado ao deputado federal Capitão Wagner (PROS-CE) – pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza – e atuou como cabo eleitoral de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.
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